domingo, 30 de junho de 2013

MAPA dos Dias

- de tão «pasmacentos», os dias anteriores «não existem» - ainda faltam dois CT, que se «adivinham» parecidos

- « verão embrulhado, que nem uma ESC. vai permitir, com BURO sucessivas»
 
- generalizou-se a Fórmula  «COMUNIDADE - E.»         («volta, L. P., estás perdoado»)
 
- só há pouco T. conseguiu responder a um dilecto «EX-AA»,  D. F., da Safra «07-10»
- missiva de 18 de NOV -  vinda do País de Gales - que o deixou «pasmado» durante todos estes meses
Well

quinta-feira, 20 de junho de 2013

euROpa (caminhos da)

[primeira manhã na CAve do Quinto, em muitos dias]

O senhor A. e o senhor D. exploram o pequeno REST ao fundo da Galhardo [após anos no da C. UNIV]; preço fixo para Ref. completa; chegam a «rodar» 3 vezes, ao almoço;
Tramsmontanos, 2 de 9 irmãos, fizeram o caminho da sua GER: emigrantes na Suiça, trabalhadores infatigáveis, mesmo;

Ontem, após almoçar, T. «viu» a TRIST no olhar do senhor A.
Contou:
que o filho - a «quem, julgava ele, dera uma ENXADA», i. é, um Curso de ARQ - «emigrara para França» [de outro modo refazendo o Caminho dos pais], «onde trabalhava num grande ARM de distribuição»; e que, «embora lá tendo familiares que o iriam ajudar a aproximar-se da sua área...»

T. só articulou, à despedida:
«Formação, é melhor tê-la, sempre, sr. A.»

Pois é.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Tratado da Mão - entre Alcântara e Sintra

- quem «anda entre Alcântara e Sintra» é J. M. - pelo Meio, atingiu uma Expressão  já  Própria - T. espera o  Caminho que fará -   Leituras certas e inspiradoras faz
 
[foi das poucas que veio Tocar, pela Palavra Sóbria, à despedida]
 
-  segui-la, na sua (austera?) Casa de Escrita, da qual se transcreve um exercício - de Maio - passível de ser incluído numa Série «Tratado da Mão»:
 #

A tua mão arranca
quanta pele minha puder arrancar.
Escava-a do respirar podre da cidade,
descobre o caminho até ao macabro
esventrar do grito,
desconstrução do que é lúcido
num segundo, e depois
desvendam-se universos
na sua nua forma
que é minha também.

 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Santo António não tem Culpa

Nesta noite, nem o Santo vale a Gaspar.

L. B. e Sr. DEL competem, inundando o Galhardo do enjoativo cheiro da SAR e de música «escalavrada»

Espaço público. Privado, nem com as janelas fechadas.

Well.
De manhã cedo, T. deambulará pela Amada LIS, livre de «manjericadas»

terça-feira, 11 de junho de 2013

«Fim de tarde» - Golgona Anghel

[vem aí, o fim de tarde; foram os CTs mais «rápidos» da história do Paraíso  -  T.  lê o último livro de Golgona Anghel - hoje, o  adequado  para tal dia de hoje]

VOU PASSANDO ÀS CAMBALHOTAS POR ESTE FIM DE TARDE
como um dúvida à procura do seu ângulo recto.

Organizo milhares de peças de puzzle, 
reconstruindo mundos perdidos
com a imagem virada para baixo.
Transformo as soluções em enigmas.
Desloco eras,
reavivo vulcões, 
erijo à volta de um ar de mamas,
escolas de arquitectura,
histórias de sobrevivência,
bocas secas,
dentaduras postiças.

Do armário, chega-me
como um hieróglifo sonoro de uma dor remota,
o assobio intermitente 
de um rato.
Nada nos une, penso, 
a não ser esta janela falsa
na câmara de gás.
Passo a mão pela frente molhada,
mudo, à pressa, 
os lençóis à ilusão
e fico, outra vez, à espreita.
Seria tanto mais fácil esperar pela eternidade
se, ao menos, houvesse alguma mini no frigorífico.

Golgona  Anghel,  Como uma flor de plástico na montra de um talho,
Lisboa , Assírio & Alvim, 2013, pp. 55, 56